sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto experimental de rádio sobre direito do consumidor é tema de TCC

Os estudantes do 8º período de Jornalismo da UNIRON, José Augusto Soares, Roberto Carlos Dumer e Almino Melo produziram um projeto experimental de rádio sobre direito do consumidor como trabalho de conclusão de curso (TCC). "Foi um trabalho muito difícil, mas muito gratificante também. O conhecimento que obtivemos e o prazer do dever cumprido compensa todas as noites e madrugadas de sono", afirma Dumer. Melo e Augusto falaram da correria para concluir as pesquisas sobre o embasamento teórico do trabalho. "Foi realmente uma grande corrida contra o tempo, na biblioteca da faculdade, em sites, conversando com profissionais e com colegas que já concluíram o curso. E tudo isso era apenas o começo", diz Melo. "O alívio que sentimos agora, após todas as pesquisas e a parte de produção de matérias e gravações é substituído por uma grande expectativa, a de que todo esforço seja recompensado pela aprovação na banca final, que acontece de 30 de novembro a quatro de dezembro", comenta Augusto, que diz estar bastante otimista. A idéia de abordar o tema surgiu após contato com diversas pessoas e constatar que elas tinham pouco ou nenhum conhecimento sobre seus direitos como consumidores, fato comprovado através de pesquisa de campo. "É realmente um stress muito grande, mas vale a pena", finaliza Dumer.

Estudantes de jornalismo falam sobre o curso e criação de blog

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Acadêmicos criam blog de jornalismo cidadão

Cristiane Lopes, Assis Lopes e Larissa Moreira são os criadores de os megafones, projeto experimental de webjornalismo,que já é sucesso no meio acadêmico e também fora da faculdade UNIRON.

Click aqui e confira os megafones

Acadêmica da Uniron participa do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

A jornalista e acadêmica de Jornalismo da Faculdade UNIRON, Marcela Ximenes participa, em Brasília, do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Leia matéria encaminhada à imprensa de Rondônia.

Dois ônibus levam à Brasília a delegação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia que vai participar do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. O evento será realizado do dia 23 a 27 no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na Capital Federal, e reunirá estudantes, professores e pesquisadores de 13 países. Os campi Ariquemes, Ji-Paraná e Colorado do Oeste apresentarão trabalhos que serão vistos por um público estimado em 15 mil pessoas.

Em processo de expansão, o Instituto está em seis municípios de Rondônia com os campi Porto Velho e Vilhena (em construção), os campi Ariquemes, Ji-Paraná e Colorado do Oeste e o Núcleo Avançado de Cacoal. A expectativa do reitor do Instituto, professor Raimundo Vicente Jimenez, é que em 2010 seja implantado o Núcleo Avançado do Iata, no município de Guajará-Mirim.

Para o reitor, a participação do Instituto no Fórum Mundial é uma grande conquista. “Vamos mostrar que Rondônia tem produção de conhecimento científico, tecnológico e cultural de grande valor gerado pela educação de qualidade oferecida pelo Instituto”, destacou.

Entre os trabalhos que serão apresentados, está a ‘Experiência educativa Heron de Alexandria’, de alunos do Curso Técnico de Agropecuária do Campus Colorado do Oeste, em que, de acordo com os professores-orientadores, possibilita o entendimento da aplicabilidade de um estudo da antiguidade na atualidade.



Programação



23/11 – Segunda-feira

19h – Abertura no Ginásio Nilson Nelson, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apresentações da Escola de Teatro Bolshoi e do Grupo Tholl - Trupe Circense.



Nos dias seguintes, a programação será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães com:



Conferências - Durante três dias, 42 conferencistas de quatro continentes debatem os três temas do evento: Educação, Desenvolvimento e Inclusão.



Debates temáticos - Especialistas de todo o mundo discutem subtemas do Fórum.



Atividades autogestionadas - Realização de ações paralelas como seminários, debates, palestras e oficinas propostas pelas mais de 200 instituições integrantes do Comitê Organizador.



Atividades culturais – Espaço para apresentação de artes cênicas, música, artes visuais, filmes, lançamento de livros, rodas de leitura e moda.



Feira gastronômica - Oficinas gastronômicas e exposição de produtos fabricados nas escolas da rede federal de educação profissional.



Mostra de Inovação – Estudantes apresentam projetos com perfil inovador em tecnologia.



Paulo Freire – Caravana da Anistia - Julgamento especial do processo de anistia política do pedagogo e educador Paulo Freire.



Biblioteca – O Espaço Nilo Peçanha receberá doação de livros para formação do acervo de educação profissional da Biblioteca Nacional de Brasília.



Pôsteres – Exposição de trabalhos científicos, relato de projetos ou estudos em andamento.



Feira Economia Solidária – Associações e cooperativas apresentam seus produtos.





Para mais informações acesse: www.ifro.edu.br ou www.mec.gov.br/fmept







Marcela Ximenes

Assessoria de Imprensa

Instituto Federal de Rondônia

Projeto de Polícia Comunitária pede participação da população contra criminalidade

A Polícia Militar através da 4ª Companhia de Policiamento Ostensivo sediada em São Miguel do Guaporé deu início ao projeto de Polícia Comunitária “Fale com a Polícia”, objetivando buscar informações da comunidade que possibilite a atuação preventiva na área de segurança pública e ao mesmo tempo, utilizar as informações obtidas para dar solução a delitos ainda não esclarecidos pela polícia.
O Comandante da Companhia, capitão PM Crispin informou que o projeto é simples e não é novidade na atividade policial, pois consiste em distribuição estratégica de 10 urnas devidamente identificadas onde pessoas da comunidade podem opinar sobre o policiamento e fazer denúncias ou reclamações. Segundo o Comandante “vários crimes deixam de ser evitados ou esclarecidos porque os cidadãos não se dispõem a irem até a polícia, com este projeto a polícia vai ao cidadão de uma maneira discreta e este pode colaborar sem ser identificado”.
Para auxiliar na divulgação do projeto, está sendo feito um trabalho nas rádios da cidade e nos jornais com circulação na região e todos os fatos apurados com base no projeto serão comunicados a comunidade. Espera-se um resultado significativo no trabalho de fim de ano que carece de especial atenção da polícia em razão da época festiva e de aumento de circulação de dinheiro no comércio.

Acadêmicos trabalham no blog que vale nota do 2º bimestre de webjornalismo







Acadêmicos do 3º e 4º períodos do curso de Jornalismo da Uniron (Porto Velho)dão duro no laboratório de informática da faculdade em busca da nota do 2º bimestre. A prova é montar e alimentar um blog com diversas notícias, conforme proposta apresentada anteriormente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Agricultura urbana é tema de TCC

Agricultura urbana na cidade de Porto Velho. Esse é o tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos acadêmicos de jornalimo da Uniron, Luiz Alves, Vivaldo Garcia e Maria do Carmo, que finalizam o 8° período em dezembro deste ano. O vídeo documentário mostra a luta pela sobrevivência de famílias carentes que moram na região leste de Porto Velho, um dos setores mais carentes de ações governamentais da capital rondoniense.

Luiz Alves explica que o trabalho teve como base uma pesquisa realizada pela Embrapa, que levantou as necessidades dessas famílias carentes e apontou a agricultura urbana como forma de garantir renda para essas pessoas e melhorar a qualidade de vida. “Foi uma grande surpresa e ao mesmo tempo um grande aprendizado. Tem gente que só vive mesmo disso”, acrescenta.

De acordo com os autores do trabalho, as famílias cultivam ortaliças, verduras e até flores tropicais. “Antes, elas sobreviviam catando latinhas nas ruas, fazendo diárias como empregadas domésticas ou simplesmente os chamados “bicos”, informam.

Luiz Alves afirma que o grupo está muito empolgado, tanto pela conclusão do curso de Jornalismo, após quatro anos de esforço e dedicação, quanto pelo conhecimento dessa nova realidade, que é a agricultura urbana. “Realmente fazer um TCC não é fácil, mas vale a pena todo esse trabalho. Não vejo a hora de mostrar o vídeo documentário para todo mundo”, finaliza.

Autor: Augusto José

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Conhecendo a história do povo judeu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica. No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A formação do território de Rondônia

Confira como foi a formação do território de Rondônia

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Porto Velho realiza Conferência de Comunicação de Rondônia

Começa nesta quinta-feira (12) a 1ª Conferência Estadual de Comunicação (Conecom). A participação é aberta aos cidadãos interessados no debate de propostas para melhoria da comunicação e eleição de delegados que representarão Rondônia na etapa nacional – Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a ser realizada em Brasília. Os organizadores alertam que o credenciamento para participação na Conecom será feito no dia 12, no horário entre 13h e 16h, no próprio local do evento - Centro de Educação Tecnológica e de Negócios (Cetene), em Porto Velho, localizado à avenida Jorge Teixeira esquina com Avenida Migrantes.

Rua esburacada revolta moradores do Lagoinha

Moradores da Rua Massapê, no bairro Lagoinha, setor Leste de Porto Velho, estão revoltados com a construtura Castilho, responsável pelas obras de drenagem na via. Afirmam que todo cascalho da rua teria sido retirado e, por conta disso, as alagações nesse período chuvoso tornaram-se uma constante.

“Quase não posso mais entrar ou sair da minha casa. Faço isso com a maior dificuldade.Vários vizinhos meus tiveram as casas inundadas”, reclama o pedreiro Raimundo Nonato Bento.

Além de retirarem o cascalho, os operários entupiram a passagem de águas pluviais da Rua Massapê para a Avenida Mamoré, que está quase um metro acima do nível da outra. “Se nada for feito, corremos o risco de passarmos todo período chuvoso debaixo d’água”, protesta Bento.

Nossa equipe procurou a construtora Castilho, mas ninguém da direção foi encontrado para falar sobre o caso.

O site de notícias Rondoniaovivo.com também noticiou outras alagações no Lagoinha.

Bourdieu Desafia Mídia Internacional

A sentença atribuída a Platão é retoricamente citada por Pierre Bourdieu, em seu discurso dirigido aos controladores dos sistemas de comunicação de massa europeus, intitulado Bourdieu desafia mídia internacional. O sociólogo trata enfaticamente da relação dos difusores da produção cultural e sua disposição de inserir o material simbólico, que compõe o universo da construção midiática, como sendo constitutivamente uma mercadoria e, portanto, regida pela mesma lógica que fundamenta a base infraestrutural, arregimentada pela organização econômica, portanto, determinada original e operatoriamente pelo que se convencionou denominar lógica de mercado, não se restringindo apenas ao limiar da economia substancial, mas ampliando indefinidamente os limites de suas formações sistêmicas de modo a ocupar deterministicamente todas as atividades coletivas, tal que seu modus operandi, como evidência determinada de sua estruturação (imanente), corrobora forçosamente o modus vivendi enquanto chancela eclipsadora do ideologismo que num momento o determina e noutro é reabsorvido no fluxo circula(r)tório que designa a viciosidade em que se fundamenta: produção material e simbólica unidas numa cumplicidade patológico-patogênica em que a validade de um coopta a intermitência inversamente proporcional, para não dizer simétrica, de seu "alelo" - e a manutenção do grau recíproco estabelecido aí.
Ninguém é mau voluntariamente. Esta sentença, antes de ser puro ajuizamento moral, é um indicador modal e sintomático do que, no Sujeito, são suas formações basais e a conjugação catoptrônica sujeito-objeto na práxis realizada, a saber, o mal radical que o constitui estruturalmente e que deve ser considerado como apriorístico, conditio sine qua non, em que, também aí, a lógica que fundamenta a subjetividade enquanto um sistema, mantém imanente um problema da mesma ordem do que fora apontado na estruturação econômica, e que Freud também apontara com a designação de fundamento econômico da libido, como um balanço oposicional de campo vetorial - é fundamento sistêmico com seus dois princípios basilares: homeostase e entropia, eis a tradução que consideramos mais profícua para marcar o nexo entre o sujeito e a trama social. Eis o princípio, para além de mal e de bem em sua origem suposta, vertido em mau/bom no logro da consciência, quando das efetuações objetivas do princípio de prazer, fundado na dialética sujeito-objeto - representação-coisa, em que o modus operandi sistemático é a supressão/assimilação do outro em excursos metonímicos - a lógica do Desejo (constitutivamente dialético) freudiano como princípio de subjetividade: homus omni lupus [1]pode, com pouca ou nenhuma hesitação, por receio de parecer excesso de moralização parcimoniosa, pôr-se ao lado de ninguém é mau voluntariamente e do mal-estar imanente ao princípio de prazer ou à lei do gozo, ou, ainda, o que é análogo, e tradutível, pela lei econômica do menor esforço, vulgo, “mais por menos”.
A subjetividade se puta na dicotomia pulsátil e teleológica de suas formações, entenda-se, o movimento no qual se realiza mantém em si o princípio de sua própria derrisão, negativa, antitética. Ser para morte? Ser para não ser, isto é, o ser que é para o não-ser que é não. É para a assimilação, de seu duplo antitético, que se inclina o sujeito em vias de realização, tendencialmente (e tragicamente) derrisória, em si, a priori - é como ressurgimento ou retorno sintomático (que é metáfora sobre analogia) desse recalcado estrutural que os fundamentos da Cultura se mostram, tais quais os desdobramentos modais da Ideologia em ideologismos segmentares, ou ainda, Discurso, na vigência desses mecanismos de base, donde, em sucessão, fundamentos perceptuais hiperdeterminados[2] sistemicamente, representações imaginárias caudatárias (em que o objeto já está sobredeterminado[3] pelas formações do Sujeito), implicando necessariamente valorações (axiologia), por escalonamento como fundamento perceptivo (tempo e espaço como categorias a priori), vertidas em significações no enunciado compartilhadas, logo, Ideologia - representação (simbólico inscrito no Imaginário) e práxis concreta, mormente reafirmação do habitus[4] - (sem que seja necessário expor pormenorizadamente o processo primário que a constitui - alienação > reificação > fetichismo - tanto nas formações do Sujeito quanto da Cultura) : as modalizações paradigmáticas vertem-se em contingências culturais limitadas pela realidade e em idiossincrasias particularmente dispostas, seus graus relativos - variáveis e variantes. Daí que: “ninguém é mau voluntariamente” - o mal radical é imanente, e é próprio da disposição dialética do Sujeito realmente disposto no mundo, em toda sorte de variáveis modais possíveis e factíveis. Homus omni lupus – “Homem lobo do homem” (e vice-versa), "caçador" inclusive de si (não se faz mister esmiuçar as segmentações virtuais do comparecimento dessa lógica, passim, - são inumeráveis).

Moradores e acadêmicos cobram iluminação na Avenida Mamoré

A escuridão que toma conta da Avenida Mamoré, no bairro Três Marias, zona Leste de Porto Velho, onde está localizado o Campus da Faculdade Uniron, tem proporcionado a prática de assaltos à mão armada e acidentes de trânsito com vítimas fatais. Os moradores já fizeram até protestos, mas ninguém tomou providência.
Uma das vítimas dos bandidos que atacam no local,cujo nome pede para nãodivulgar, trabalha numa lanchonete. Ela disse que voltava para casa após o expediente, por volta das 23h30min, quando foi ameaçada e assaltada por um bandido armado de revólver. Pessoas que fazem caminhada na via pública também reclamam da ação dos criminosos.

Acidentes

Moradores das proximidades da Uniron informam que já presenciaram diversos acidentes, principalmente com moticiclistas e populares que fazem cooper na pista. Há poucos dias uma mulher morreu atropelada por um carro que chocou-se com outro, invadiu a calçada e derrubou um poste da rede de energia elétrica.
“Estamos pensando em fechar a rua com barricadas para exigir nossos direitos. Estamos pagando por uma iluminação que não existe”, afirma um morador. O presidente da Emdur, Mário Sérgio Teixeira, responsável pela iluminação pública na capital, afirma que sua equipe está trocando lâmpas, luminárias e reatgores que não estão funcionando em toda zona Leste.

Brasil e França buscam novas parcerias na área de pesquisa

Representantes de universidades, institutos de pesquisa e organismos governamentais do Brasil e da França estarão reunidos em Brasília até esta sexta-feira, 13, no 1º Fórum Franco-Brasileiro de Educação Superior e Pesquisa. O objetivo do encontro é avaliar a cooperação científica e universitária já existente entre os dois países e buscar novas parcerias nas áreas de pesquisa e educação superior. Também serão debatidos os processos de reforma do ensino superior na França e no Brasil, sistemas de avaliação científica e universitária, políticas afirmativas e articulação pesquisa-empresa, entre outros temas.

O encontro, que integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil, foi aberto nesta quarta-feira, 11, com a presença de mais de cem pesquisadores, professores, reitores, pró-reitores e representantes dos governos brasileiro e francês. Na abertura, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, falou sobre a importância do fórum na ampliação e consolidação do esforço de cooperação que vem sendo empreendido pelos dois países e que se concretiza em programas como o duplo diploma, por meio do qual Brasil e França reconhecem créditos entre suas universidades.

A secretária afirmou que o Brasil acompanha com interesse a reforma em curso no sistema universitário francês e lembrou os laços antigos que unem os dois países na educação. “O ensino superior brasileiro tem a marca indelével da cultura francesa”, afirmou Maria Paula. Ela citou a contribuição francesa para a formação do pensamento cultural brasileiro e a vinda ao Brasil, a partir dos anos 1930, de professores e pesquisadores franceses como o antropólogo Claude Lévi-Strauss, morto neste mês.Lévi-Strauss também foi lembrado em uma mensagem da ministra da Educação Superior e Pesquisa da França, Valérie Pecresse, lida aos participantes do fórum pelo diretor-geral de ensino superior e integração profissional do Ministério do Ensino Superior e Pesquisa da França, Alain Coulon.

Para a ministra, o fórum facilitará a troca de experiências sobre as evoluções nos sistemas de ensino superior dos dois países e o compartilhamento de boas práticas, além de permitir a articulação de novas estratégias de parceria, especialmente no âmbito de programas multilaterais.

Realizado no Brasília Alvorada Hotel, o encontro é promovido pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Embaixada da França.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa da Sesu

A crase e o Novo Acordo Ortográfico

Embora o Acordo Ortográfico que entrará em vigor a partir do ano de 2009 não trazer mudanças referentes ao emprego do acento grave (acento indicador de crase), é sempre interessante recordar e saber identificar situações em que a crase deve ou não ser empregada.
Observe a seguir, alguns fatores que precisamos considerar para julgar se há ou não possibilidade de crase, fatores estes que intencionam melhorar nossa compreensão sobre este assunto.
Diante de situações de lugares, troque o destino pela procedência. Se nesta torça aparecer a preposição “da”, ocorrerá crase.Fui a Brasília buscar uns documentos. Sem crase, pois na troca (venho de Brasília) não aparece a preposição “da”.Fui à Itália durante alguns dias da minha lua-de-mel. Com crase, pois na troca (venho da Itália) aparece a preposição “da”.- Diante de palavras masculinas, não ocorre crase (a serviço, a cavalo, etc.), porém, se estiver subentendida as expressões “à maneira de ou à moda de”, ocorrerá crase.Sempre assisto a peças teatrais à Machado de Assis. - Se o “a” estiver no singular e a próxima palavra estiver no plural, não ocorrerá crase.A palestra foi muito útil a pessoas que procuram retornar ao mercado de trabalho. Neste caso, poderíamos escrever “às pessoas”, porém, jamais escreveríamos “à pessoas”.- Não há crase diante de palavras repetidas.Gota a gota, cara a cara, dia a dia, etc.- Não há crase antes de verbo no infinitivo.A seguir, ouviremosa leitura da ata desta assembléia.
No caso, nunca escreveríamos “à seguir”, pois o verbo seguir está no infinitivo.- Emprega-se crase diante dos pronomes aquele (a), aqueles (as) e aquilo quando houver fusão de dois “as”.Eles chegaram atrasados àquele lugar porque o trânsito estava congestionado. No caso, houve dois “as”, pois quem chega atrasado, chega atrasado a algum lugar, ou seja, houve junção da preposição “a” com o pronome “aquele”.-Já com a palavra distância, observe se há formação da locução “à distância de”, se assim houver, use crase.Sou estudante da modalidade a distância, pois os horários são flexíveis.Dias destes, identifiquei minha colega de sala à distância de uns 200 metros, aproximadamente.- Com a palavra casa, considera-se se há ou não especificação, se tiver, terá emprego de crase.Sempre retorno a casa de todos. Quem são estes todos? Logo, não há especificação, portanto, não haverá crase.Visitarei à casa de Pedro na próxima semana, pois iniciarei minhas férias. No caso, a casa a ser visitada foi especificada, portanto, há emprego do acento indicador de crase.
- Semelhantemente ocorre com a palavra terra, pois quando Terra for planeta portará acento grave, e quando se referir a chão, só terá crase se houver especificação. O retorno dos astronautas à Terra foi um verdadeiro sucesso. No caso, Terra refere-se ao planeta.O meu retorno à casa de meus pais foi motivo de grande alegria para todos os presentes naquela ocasião. No caso, houve especificação da casa que recebeu o retorno de alguém.Depois de um lindo Cruzeiro Marítimo, nós estávamos ansiosos pelo retorno a terra. No caso, terra significa chão firme e não há especificação. às horas, observe se há antes do emprego do “a/as”, quatro preposições, a saber: para, após, entre e desde. Se houver presença destas preposições, não use crase.Estou aqui desde as 13h00min.A entrevista foi marcada para após as 20h00min.A reunião ocorreu entre as 16h00 e 18h00.Esperávamos-te para as 15h00min. No entanto, se não aparecer estas preposições, haverá o emprego de crase normalmente.Nossa visita ao Museu da Língua Portuguesa foi às 10h00, mas por conveniência, dissemos que foi uma hora mais tarde.

Estudante tem prazo até dia 23 para explicar ausência

Os estudantes que não compareceram este ano ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado no domingo, dia 8, precisam justificar a ausência. Isso deve ser feito até o dia 23 próximo. As justificativas serão analisadas por comissão designada especificamente para este fim pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O prazo para a resposta do Inep aos estudantes irá até 26 de março do próximo ano. O estudante encaminhará o pedido de dispensa pelos Correios.
O pedido compreende requerimento de dispensa, devidamente preenchido; declaração de aluno regular e habilitado no Enade de 2009 — disponível na mesma página eletrônica —, comprovada por meio de assinatura do responsável pela instituição de educação superior do estudante, e cópia autenticada de documento que comprove o impedimento de participação na prova. Não serão aceitas solicitações encaminhadas por fax ou correio eletrônico (e-mail). A justificativa deve ser encaminhada ao Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Comissão Especial de Análise e Julgamento de Dispensa do Enade de 2009. Caixa Postal 9520, Agência AC Banco Central. SBS, quadra 3, bloco A, 2º subsolo. CEP 70070-972, Brasília, DF.As normas sobre o pedido de dispensa constam da Portaria do MEC nº 1.059/2009, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 10.
Assessoria de Imprensa do Inep